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Sérgio Borges e o Conjunto Académico João Paulo

Clube de fãs, onde se reúne fotos, música, vídeos, notícias e os vossos comentários

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Sérgio Borges e o Conjunto Académico João Paulo

31
Jul09

Biografia - Cap. 2

Correcaminhos

 

Sérgio Borges: 'O vencedor do Festival RTP da Canção'

Fonte: Da alma e de quanto tiver

O primeiro madeirense a participar no Festival RTP da Canção como intérprete foi o cantor Sérgio Borges, com «Eu nunca direi adeus». Logo na primeira participação, em 1966, o cantor ficou num honroso 2.º lugar, tendo apenas ficado atrás da cantora Madalena Iglésias, que ganhou com a famosa canção «Ele e Ela».


Quatro anos mais tarde, em 1970, Sérgio Borges venceu mesmo o Festival RTP da Canção, sendo o primeiro madeirense a conseguir tal proeza. Como curiosidade, refira-se que o músico madeirense ficou à frente de cantores como Paulo de Carvalho e Fernando Tordo, numa época em que o Festival tinha muito mais impacto social do que na actualidade, sendo seguido atentamente em todo o país, como um dos maiores eventos do ano.


Mas qual foi o percurso de Sérgio Borges antes de chegar à vitória do Festival? Quais foram os caminhos que o cantor percorreu até chegar ao topo do mundo da canção portuguesa?
Sérgio Borges começou a sua carreira de músico no seio do Conjunto Académico João Paulo. O grupo nasceu no Liceu Jaime Moniz, no início da década de 60, e foi influenciado pela nova vaga de grupos musicais e cantores dos Anos 60, ao estilo dos Beatles.


Após um período de aprendizagem e de actuações no Funchal, o grupo deu o salto para Lisboa. Em 1964, o grupo ganhou um dos concursos de música realizados na Madeira – uma promoção da Rivus, no antigo Cine-Parque – e foram premiados com actuações no continente, na Rádio e na TV. Na televisão, o grupo participou no programa musical “T.V. Clube” e obteve um grande sucesso, que catapultou a música do Conjunto a nível nacional. O êxito teve tal dimensão que os músicos madeirenses acabaram por decidir radicar-se em Lisboa, de modo a dar continuidade ao sucesso obtido.


Os anos de 1965 e 1966 foram fantásticos para o Conjunto. Em pouco tempo, tiveram a oportunidade de gravar discos, entre os quais se destaca o «Hully Gully do Montanhês», e começaram a ser clientes assíduos em emissões de rádio, televisivas e em espectáculos.
Entre os espectáculos de maior sucesso, neste início de carreira em Lisboa, salientam-se os realizados no Teatro Politeama e mais tarde no Teatro Monumental. No Politeama, durante um mês e meio, o Conjunto tocou para casas sempre cheias, num ambiente ao estilo dos Beatles... fãs a gritar e a desmaiar na plateia. Pouco tempo depois, no Teatro Monumental, o Conjunto teve a confirmação do sucesso: enorme histerismo e os mesmo desmaios, numa reacção do público inovadora em Portugal e que marcaria o início de uma nova era musical. Este sucesso foi coroado em 1966 com a primeira participação de Sérgio Borges como intérprete no Festival RTP da Canção, onde alcançou o honroso 2.º lugar.

 

 
31
Jul09

Biografia - Cap. 1

Correcaminhos


BIOGRAFIA CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO
Fonte: Rock em Portugal

 

No Portugal dos anos 60 surgiram muitos Conjuntos Académicos: Conjunto Académico Os Espaciais, Conjunto Académico Orfeu, etc.
Um dos mais famosos foi o Conjunto Académico João Paulo, assim chamado no início da sua carreira. Lá mais para o final da sua existência já só era Conjunto João Paulo, tendo retirado o “Académico” do seu nome.
O Conjunto Académico João Paulo formou-se na Madeira, tendo como membros João Paulo (falecido em 2007), Sérgio Borges, Carlos Alberto, Rui Brazão, Ângelo Moura e José Gualberto (falecido em 2004). Sérgio Borges era o vocalista.


António Ascensão (mimo-imitações) fez parte da primeira formação, chegando a gravar o 1º disco. Bruno Brasão, contrabaixo, também fez parte da primeira formação, mas não chegou a gravar.
Por serem um grupo de jovens estudantes e pela alegria das suas canções, como “Hully Gully do Montanhês” ou “Milena (A da Praia)”, tornaram-se famosos não só na Madeira, mas, também, no Continente.
Foram contratados pelo empresário Vasco Morgado para realizarem espectáculos no Teatro Monumental.


Ainda fora da época daquilo que ficaria conhecido como o “yé yé”, este conjunto começou por gravar versões de grandes êxitos da canção francesa e italiana, na época muito conhecidos.
Entre outros, o Conjunto Académico João Paulo, gravou versões de Adamo, Gilbert Bécaud ou Charles Aznavour, um pouco antes da verdadeira explosão do Rock português por nomes como os Sheiks ou os Ekos.
O Conjunto Académico João Paulo passou, várias vezes, em programas da RTP, por ser uma banda que não punha quase nada em causa, sendo mais para puro entretenimento.


Em 1966 o Conjunto concorre ao Festival RTP da Canção com o tema “Nunca Direi Adeus”.
Sérgio Borges concorreu, também ao Festival RTP com o tema “Onde Vais Rio Que Eu Canto”, em 1970. Este foi o ano em que a RTP resolveu não participar no Festival Eurovisão da Canção.
O Conjunto Académico João Paulo gravou também com a cantora sul-africana Vickie um single, que teve edição comercial.
Após Sérgio Borges ter ganho o Festival da RTP, os EP’s do grupo passaram a ser em nome de Sérgio Borges e o Conjunto João Paulo, como no EP “Nascer”.


Apesar de não terem ganho o Festival RTP da Canção editaram um EP com o título “Eurovisão” (em 1966).
Foram inúmeros os EP’s que o Conjunto Académico gravou, tais como “Conjunto João Paulo” (1965), “De Novo com João Paulo e o Seu Conjunto Académico (1966), “Poema de Um Homem Só” (1968), “Kilimandjaro” (1968) ou “O Louco” (1968).
A parte final da carreira desta banda é, musicalmente, mais interessante, notando-se uma aproximação a estéticas musicais mais avançadas. Até a capa do EP “O Louco” já está mais próxima de uma estética psicadélica e mais longe da música de cópia do início da carreira.


Em 1993 a Valentim de Carvalho editou algum do espólio do grupo num CD intitulado “Os Grandes Êxitos do Conjunto Académico João Paulo”. Mais tarde, a mesma editora lançaria uma nova colectânea do grupo intitulada “Antologia da Música Popular Portuguesa” (1990).
No entanto, muitos temas gravados em EP, na sua fase mais criativa, não conheceram nunca edição em formato digital.

 

 
30
Jul09

Fotos - Album I

Correcaminhos

 

Hoje visitei Ângelo Moura que teve a gentileza do nos ceder as seguintes fotos e outros suportes que fazem parte deste Blog. 

Ele vive no Funchal com a sua esposa; têm um filho na Suíça e duas netas.
O Rui Brazão vive no Continente; é médico anestesista.
Carlos Alberto vive no Funchal.
Infelizmente Sérgio Borges, José Gualberto e João Paulo já não estão entre nós.

 


Sérgio Borges, com a sua filha, também cantora, Sarah Borges - 2011

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Auditório do Casino da Madeira em 2003, nas comemorações dos 40 anos de carreira.
Nos back vocals, podemos ver Vânia Fernandes.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Carlos Alberto, João Paulo e Ângelo Moura - 2003

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
No Casino da Madeira: Ângelo Moura, Carlos Alberto e Sérgio Borges -1998

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Carlos Alberto e Vânia Fernandes em 2008, após o espectáculo da Vânia no Casino.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Carlos Alberto.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Em casa de José Saramago.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Sessão de autógrafos no Porto.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Conjunto João Paulo na Rotunda do Infante, Funchal.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Com Simone de Oliveira, na Quermesse do Nacional em 1964, Funchal.
Em baixo à direita, podemos ver Henrique Mendes.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo
Serviço Militar.

 

Sérgio Borges e o Conjunto Académico de João Paulo

 

 

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